Criança é atacada e arrastada por sucuri em Minas Gerais

Reprodução G1

Em Uberlândia, uma criança autista de sete anos escapou de um ataque de cobra enquanto brincava às margens de um rio. Segundo relatos da mãe, Rosângela da Silva Santos, o menino estava próximo à água quando a cobra emergiu e o atacou, fazendo com que ele caísse no rio.

Rosângela, que havia se afastado brevemente para buscar varas de pesca no carro, retornou rapidamente ao ouvir os gritos do filho. “Ele desapareceu na água. Saí correndo, coloquei as mãos na água e consegui encontrá-lo e o puxei”, disse a mãe.

A criança, que é autista, logo percebeu que havia sido mordida pela cobra. “Ele ficava repetindo ‘ela me mordeu, ela me mordeu’, que foi quando a gente viu o sangue e tirou a calça dele”, relatou Rosângela. Com o padrasto do menino, uma camiseta foi usada para fazer um torniquete improvisado na perna ferida, enquanto a família o levou às pressas para atendimento médico na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Planalto.

Após o atendimento inicial na UAI, a criança foi transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Apesar do susto, os exames realizados no hospital indicaram que o menino não estava envenenado. O ferimento causado pelo ataque foi tratado e a criança foi liberada para retornar para casa.

Ainda que a família não tenha avistado a cobra, o episódio serve como alerta para os perigos que podem estar presentes em ambientes naturais, especialmente em regiões onde a presença de animais peçonhentos é comum. O rápido atendimento e a ação decisiva da família foram fundamentais para evitar consequências mais graves neste incidente.