O Pantanal destaca-se pela presença de corixos, cursos d’água que variam em tamanho e largura, funcionando como braços de rios. Durante a cheia, eles formam-se na planície pantaneira, conectando rios a lagoas, áreas alagadas, baías e outros rios próximos. Já na vazante, transportam a água espalhada de volta ao curso principal dos rios. Assim, os corixos desempenham um papel essencial na dinâmica hídrica do Pantanal.
A origem do termo “corixo” muito utilizado no Pantanal sul-mato-grossense, relaciona-se aos ciclos de cheia, períodos que concentram grande diversidade de vida selvagem devido à abundância de água. Por isso, esses canais tornam-se pontos estratégicos para observar a rica biodiversidade pantaneira.
Tamanhos e Características: Os corixos variam em tamanho e largura, podendo ser estreitos e rasos ou mais amplos e profundos, dependendo da topografia e da intensidade da cheia. Alguns corixos são temporários, existindo apenas durante a cheia, enquanto outros permanecem como canais permanentes, ainda que com fluxo reduzido na seca.
Biodiversidade: Devido à grande quantidade de água que retêm, os corixos concentram uma enorme diversidade de vida selvagem. Peixes, aves aquáticas, répteis como jacarés, e mamíferos como capivaras e onças-pintadas utilizam esses canais como fonte de alimento, abrigo e rota de deslocamento. A presença de corixos também atrai predadores, tornando-os pontos estratégicos para a observação da fauna pantaneira.
Importância Ecológica: Os corixos ajudam a distribuir nutrientes pela planície pantaneira, fertilizando solos e sustentando a vegetação aquática e terrestre. Além disso, eles desempenham um papel vital na reprodução de espécies aquáticas, já que muitas delas utilizam os corixos como áreas de desova durante a cheia.
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