O cateto, ou caititu, popularmente chamado de “porco-do-mato”, habita todos os biomas do Brasil, compartilhando áreas de distribuição com os queixadas. Assim, apresenta focinho alongado, patas e pés pequenos em proporção ao corpo, com pelos longos e ásperos de cor cinza mesclada com preto. Uma faixa de pelos brancos ao redor do pescoço forma um colar distintivo, enquanto uma crina de pelos mais longos e escuros adorna as costas.
Normalmente a alimentação do Cateto compõe-se de raízes, tubérculos e sementes. Já nas florestas tropicais, frutos, folhas, raízes e tubérculos predominam, embora também consuma larvas, insetos, anfíbios e répteis. Após cerca de 145 dias de gestação, as fêmeas dão à luz um ou dois filhotes, que recebem cuidados não apenas da mãe mas também de tias e outras fêmeas do grupo.
São, normalmente, mais ativos no início da manhã e final da tarde, repousando no meio do dia. São mais noturnos em áreas de forte calor, como a Caatinga, o Pantanal e o Cerrado. Vivem em grupos que variam de 15 a 20 indivíduos, podendo formar bandos de até 50 catetos. Como defesa, batem os dentes e eriçam a crina quando ameaçados. Além disso, possuem hábitos tanto diurnos quanto noturnos, adaptando-se ao ambiente e às ameaças presentes.
Fonte: Parque Ecologico Klabin
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