A Justiça determinou a soltura de um guia e dois turistas em Nobres, Mato Grosso, neste domingo, 2 de março de 2025. Eles invadiram a Gruta da Lagoa Azul no sábado, 1º, e enfrentaram detenção por reincidência. O juiz Raul Lara Leite liberou Matheus Freire da Silva Campos e os visitantes na audiência de custódia.
No total, sete pessoas chegaram à delegacia após o flagrante. Quatro saíram no mesmo dia, enquanto os reincidentes aguardaram a decisão judicial. Agora, eles respondem por causar danos ambientais, crime que afeta a conservação da gruta, interditada desde 2002.
Segundo a Sema-MT, a invasão prejudica a fauna local, incluindo peixes ameaçados, e altera a água cristalina da lagoa. A operação envolveu Polícia Militar e Sema, que reforçam a fiscalização para conter os danos ambientais.
Por outro lado, o guia cobrou R$ 200 por pessoa, enquanto dois turistas entraram sozinhos. Em 2024, denúncias apontaram guias clandestinos cobrando até R$ 250, ignorando a proibição.
A Gruta da Lagoa Azul encanta com suas rochas e água azul, resultado de carbonato de cálcio. Mesmo assim, os danos ambientais ameaçam esse ecossistema único, sob responsabilidade da Sema desde o fechamento pelo Ibama.
Desde então, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) administra o local. A interdição decorreu de impactos como quebra de rochas, acúmulo de lixo e estresse à fauna, conforme relatos de pesquisadores e órgãos ambientais. Além disso, a falta de estrutura para turistas aumentava os riscos de acidentes e danos, como contaminação da água e perturbação de espécies locais.
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