O governo de Mato Grosso do Sul anunciou programas para combater incêndios florestais nos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. Com isso, a preparação responde a um prognóstico de chuvas abaixo da média histórica e temperaturas elevadas em 2025.
Desde o início do ano, o estado organiza estratégias com foco no Pantanal. O Cemtec prevê um trimestre quente entre março e maio, com precipitação reduzida. Assim, a temporada crítica ameaça os ecossistemas locais, favorecendo ondas de calor.
Valesca Fernandes, do Cemtec, observou chuvas escassas. Além disso, a seca avança desde setembro de 2023, totalizando 18 meses. Mesmo com chuvas recentes, a quantidade não alivia as condições severas.
- “Nos últimos meses, principalmente entre janeiro a 23 de fevereiro de 2025, observa-se chuvas abaixo da média histórica em grande parte do Estado. Quando observamos o bioma Pantanal como um todo, incluindo o monitoramento de pontos de medida de chuva em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, para o período de 1° de novembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025, é a mesma situação”, disse a meteorologista.
Em janeiro, o Cemtec analisou 45 municípios e constatou que 39 enfrentaram chuvas abaixo da média. Apenas cinco superaram as expectativas, enquanto um manteve a previsão. A temporada crítica preocupa autoridades e exige ações urgentes.
O CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) promoveu um curso de operação de drones em Naviraí. Esta capacitação prepara os bombeiros para utilizar aeronaves remotamente pilotadas em missões urbanas e no combate durante a temporada crítica.
- “Vamos realizar uma série de cursos, já para preparação e aperfeiçoamento dos nosso militares. Para que o combate, quando houver necessidade, corra sempre de forma eficiente, especialmente no Pantanal devido as dificuldades já conhecidas do bioma”, afirma o major e subdiretor da DPA (Diretoria de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros, Eduardo Teixeira.
Agora devemos reforçar ainda mais as medidas preventivas para proteger nossa biodiversidade de novos incêndios florestais. Campanhas de conscientização, fiscalizações rigorosas e ações comunitárias são essenciais para preservar o Pantanal, o Cerrado e a Mata Atlântica, evitando danos que podem ser irreparáveis à fauna e flora locais.
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