Pantanal MS: PMA orienta sobre a convivência com animais silvestres

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A Polícia Militar Ambiental realiza, ao longo de todo o ano, ações de orientação para ribeirinhos, pantaneiros e turistas sobre a convivência com animais silvestres e a prevenção de práticas ilegais.

De acordo com o comandante do 1º Batalhão da PMA, major Diego Ferreira, uma das prioridades é evitar o ato de “cevar animal”, prática considerada crime pela Lei de Proteção à Fauna do Estado.

Todo ano fazemos campanhas nas estradas sobre os animais silvestres, para evitar a ceva, maus tratos e atropelamentos, seja com cartazes ou placas em locais estratégicos para conscientização, em áreas como Pantanal, Bonito e outros locais que recebem grande fluxo de turistas”, afirmou Ferreira.

Entenda a diferneça entre Ceva e Habituação.

Durante períodos de maior movimento, como a abertura da pesca, a PMA reforça o trabalho de conscientização com distribuição de panfletos e instalação de placas, além de atuar em parceria com ONGs e instituições do terceiro setor.

Além das campanhas, a Polícia Militar Ambiental do MS, realiza a Expedição de Educação Ambiental, que chegou à sua 10ª edição. A ação fluvial percorre comunidades ribeirinhas por uma semana e oferece serviços sociais diversos, como educação, saúde, assistência psicológica e jurídica, com foco na educação ambiental.

Em relação aos riscos, especialistas reforçam que ataques de onças-pintadas a humanos são extremamente raros. A professora da UCDB e coordenadora do Gretap, Paula Helena Santa Rita, explica que a aproximação de onças ocorre, principalmente, devido à prática da ceva.

Como os especialistas enfatizam são baixíssimos os registros de ataques de onças-pintadas, pois a tendência é o animal fugir do ser humano. O que pode ocorrer é a população condicionar o animal, principalmente em relação à ceva, trazendo ele para próximo. Nós do Gretap sempre conscientizamos para não realizar esta prática”, destacou Paula Helena.

Ela alerta que a oferta de alimentos pode fazer as onças permanerem mais próximas de áreas frequentadas por humanos, aumentando os riscos de encontros.

O biólogo Gustavo Figueirôa, especialista em manejo e conservação da fauna silvestre, também confirma a raridade dos ataques. “Ataques de onças-pintadas a seres humanos são muito raros. Não são comuns. Existem muitas pessoas que vivem em áreas que têm onças e raríssimos ataques são relatados. São animais predadores, mas não é do seu feitio atacar seres humanos”, explicou.

Gustavo destaca que situações, como defesa de filhotes ou perda do medo dos humanos em razão da ceva ativa ou involuntária, podem aumentar incidentes. “As onças por natureza não gostam deste contato, mas não podemos esquecer que elas são predadoras, todos devem ter o devido cuidado”, concluiu.

Fonte: Comunicação do Gov/MS

PORTAL PANTANAL OFICIAL

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