O Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) e a Suzano iniciaram uma parceria para estudar o tatu-canastra (Priodontes maximus). O trabalho ocorre em áreas de manejo florestal da empresa, no leste de Mato Grosso do Sul. A ação integra o projeto “Canastras e Eucaliptos”, que busca entender como a espécie se comporta em ambientes alterados pela atividade humana.
As primeiras atividades de campo começaram em julho de 2024. Desde então, equipes realizaram reconhecimento de habitat, buscas por vestígios e instalaram armadilhas fotográficas. A primeira captura aconteceu em março de 2025. Uma tatu-canastra fêmea adulta, com 37 quilos, passou por exames clínicos e recebeu um transmissor GPS com acelerômetro.
Com esse equipamento, será possível registrar a localização do animal a cada sete minutos. Além disso, os dados indicarão se ele está caminhando, parado ou cavando. Segundo o biólogo Gabriel Massocato, do ICAS, essas informações são essenciais para criar corredores ecológicos mais eficientes.
De acordo com Renato Cipriano Rocha, coordenador ambiental da Suzano, o projeto reforça a política de conservação da empresa. A companhia mantém cerca de 250 mil hectares dedicados à preservação da biodiversidade no estado.
Por fim, as armadilhas fotográficas também registraram outras espécies. Entre elas, a onça-parda, a anta e o queixada. O monitoramento contribuirá para decisões mais seguras sobre o uso da terra e proteção da fauna.
Fonte: SUZANO
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