Nossa majestosa onça-pintada (Panthera onca), maior felino das Américas, chama atenção não apenas pelo porte e pelagem, mas também pela estrutura robusta de sua pata. Essenciais para caça e locomoção, elas revelam muito sobre a adaptação da espécie ao ambiente do Pantanal e de outras regiões de floresta e cerrado.
Em média, a pegada de uma onça adulta mede de 10 a 14 centímetros de largura, podendo atingir até 18 centímetros — medida que supera ou iguala a palma da mão de um ser humano adulto. Para efeito de comparação:
- 👣 Pegada da onça-pintada: até 18 cm de largura
- ✋ Palma da mão humana média: cerca de 8 a 10 cm

Além disso, a anatomia da pata é altamente especializada. As almofadas plantares espessas amortecem o impacto dos passos, permitindo que a onça caminhe de forma silenciosa, mesmo sobre folhas secas ou solos alagadiços. As garras retráteis permanecem ocultas durante a locomoção, pois evita marcas visíveis e contribui para o fator surpresa durante a caça.
Outro ponto importante é o formato da pegada. Arredondada e com quatro dígitos visíveis, a marca deixada pela onça se diferencia de felinos menores, como jaguatiricas, e não apresenta garras visíveis — uma característica determinante para rastreadores experientes.
Por fim, esses detalhes, muitas vezes ignorados a olho nu, revelam como a onça-pintada evoluiu para ser um predador de topo: furtiva, eficiente e perfeitamente adaptada ao seu território.
Foto Destacada: Richard Rasmussen
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