O Projeto Ariranhas iniciou nesta semana as atividades de campo de 2025 no Pantanal mato-grossense. A equipe científica está baseada na região de Porto Jofre, um dos principais refúgios da fauna pantaneira, localizada a 104 km de Poconé (MT). De lá, os pesquisadores partem em expedições pelos rios da região para monitorar as chamadas “sentinelas das águas”: as ariranhas (Pteronura brasiliensis).
A iniciativa alia ações práticas de pesquisa à formação de profissionais em campo. Os avistamentos e amostras coletada são um avanço na conservação da espécie, que está entre as mais ameaçadas do bioma pantaneiro.
Espécies-chave no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, as ariranhas também atuam como indicadoras da qualidade dos rios. O trabalho de campo busca aprofundar o conhecimento sobre seus hábitos, territórios e os crescentes riscos que enfrentam, como a degradação dos habitats, poluição das águas e conflitos com atividades de pesca.
Além disso, com parcerias importantes, o Projeto Ariranhas atua em colaboração com instituições nacionais e internacionais, como o ICMBio, Sesc Pantanal, Aquário de São Paulo, Panthera, e zoológicos dos Estados Unidos, incluindo os de Houston e Miami.
O esforço conjunto visa proteger não apenas uma espécie, mas também o equilíbrio ecológico dos ambientes aquáticos onde ela vive.
Foto: pantanaloficial
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