Medrosa é mamãe: conheça sua linhagem no Pantanal

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Entre as águas calmas e os barrancos do Parque Estadual Encontro das Águas, no Pantanal mato-grossense, vive uma das onças-pintadas mais emblemáticas da região: Medrosa. Apesar do nome tímido, ela é conhecida por sua coragem, destreza na caça e, principalmente, por ser matriarca de uma linhagem que ajuda a contar a história da vida selvagem no coração do Brasil.

Filha da lendária onça Patrícia — uma das fêmeas mais documentadas no parque —, Medrosa herdou não apenas os traços físicos da mãe, mas também seu comportamento marcante. Caçadora habilidosa, ela costuma ser vista com frequência às margens dos rios, o que a tornou uma das estrelas para fotógrafos e turistas em safáris pelo Pantanal.

Linhagem que deixa legado

Assim como Patrícia, Medrosa segue contribuindo para o equilíbrio do ecossistema pantaneiro com suas crias. Um de seus filhotes mais conhecidos é Marcela (também chamada de Rio, em alguns registros), nascida em 2021. Ela também passou a ser observada frequentemente, reforçando a força genética e comportamental dessa linhagem de fêmeas dominantes.

Em 2024, Medrosa deu à luz mais um filhote, batizado de Pantaneiro. Mãe dedicada, ela evita ao máximo qualquer contato com machos adultos — uma estratégia comum entre fêmeas da espécie, já que os filhotes correm risco com a aproximação de machos forasteiros. Esse cuidado vem da experiência: em 2023, Medrosa perdeu o filhote Aime após um ataque de um macho.

Histórico de gestações de Medrosa:

O biólogo registrou o momento exato.
  • Luca (2020) – Não sobreviveu
  • Marcela/Rio (2021) – Viva e ativa
  • Aime (2023) – Morto por um macho
  • Pantaneiro (2024) – Atual filhote, sob cuidados da mãe

Caçadora feroz capturada em ação

A fama de Medrosa como caçadora também foi eternizada pelas lentes do biólogo e guia de turismo Marcos Ardevino, que registrou o exato momento em que a onça ataca um jacaré no parque. A imagem se tornou símbolo da força das onças do Pantanal e da impressionante interação predador-presa que acontece diariamente nessa região única.

Assim, Medrosa com sua história marcada por perdas, vitórias e herança genética. Representa a resiliência da vida selvagem pantaneira reforçando a importância da conservação e do monitoramento da espécie.

Foto: Helena Aimée - Fonte: G1/MT

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