Operação nacional resgata mil animais silvestres e prende 16 por tráfico interestadual

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Curitiba (PR), 17/06/2025 – Uma operação coordenada entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) desarticulou, nesta terça-feira (17), uma rede criminosa de tráfico internacional de animais silvestres. A ação, que contou com apoio de instituições de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, resultou na apreensão de aproximadamente mil animais e na prisão em flagrante de 16 pessoas envolvidas com crimes ambientais e financeiros.

Mandados cumpridos em quatro estados

Ao todo, 38 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 12 cidades dos quatro estados envolvidos. Os alvos incluíam residências, clínicas veterinárias e cativeiros clandestinos. Entre os detidos, há suspeitos de tráfico de fauna, maus-tratos, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

As cidades onde ocorreram as ações foram:

  • Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Matinhos, Piraquara e Almirante Tamandaré
  • São Paulo: São Paulo (capital), Santana de Parnaíba e Santos
  • Santa Catarina: Ascurra
  • Minas Gerais: Santa Luzia

Mil animais apreendidos, incluindo espécies exóticas

A operação resgatou cerca de mil animais da fauna brasileira e estrangeira. Entre eles estavam onças, tucanos, araras, macacos, serpentes, aranhas e aves nativas, além do axolote – uma espécie aquática ameaçada, comum no México. Em Santa Catarina, 18 animais foram recolhidos, sendo 14 nativos e 4 exóticos, e encaminhados ao Ibama local para avaliação, reabilitação e possível reintegração ao ambiente natural.

Tráfico pela internet e envio por aplicativos de transporte

As investigações revelaram uma estrutura criminosa organizada em células regionais. O núcleo paulista coordenava a distribuição para todo o país, enquanto os grupos localizados no Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais abasteciam as regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste.

De acordo com a investigação, eles utilizavam grupos com mais de 20 mil membros A entrega dos animais era feita por caminhoneiros contratados, aplicativos de transporte ou até mesmo pelos Correios, dependendo do porte da espécie.

Fonte: IBAMA/PR

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