Brasília – Durante reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou avanços importantes nos programas estaduais. Entre os temas, ele enfatizou o sucesso da política de neutralização de carbono, a vigorosa agenda de apoio à produção agropecuária e a construção consensual da nova Lei do Pantanal, fruto de diálogo entre produtores e ambientalistas.
Na ocasião, também foi tratado o Plano Clima, política nacional voltada para enfrentar as mudanças climáticas até 2035. O plano engloba estratégias de mitigação, redução de emissões e adaptação socioambiental.
Riedel destacou que o estado inverteu antigos modelos baseados na punição, adotando incentivos à eficiência produtiva. Através dessas ações, foram destinados R$ 380 milhões diretamente aos produtores, como recompensa pelo aumento de produtividade.

Outro destaque foi a busca pela neutralização das emissões de carbono até 2030. Como parte desse esforço, o estado recuperou 5 milhões de hectares de pastagens degradadas na última década — reduzindo a área degradada de 21 milhões para 16 milhões de hectares. Paralelamente, foram expandidas em 2 milhões de hectares áreas para cultivo de soja e plantio direto, e em 1,5 milhão de hectares os estoques de floresta plantada.
A Lei do Pantanal, ressaltou o governador, é uma das conquistas mais significativas. Elaborada de forma colaborativa, a lei estabelece claramente o que é permitido e o que é proibido no bioma. E com uma mensagem clara: quem preserva deve ser valorizado.
Tema | Detalhes |
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Incentivos à agropecuária | R$ 380 milhões em programas que valorizam a produtividade sustentável |
Neutralização de carbono | Meta de 2030 com recuperação de 5 milhões de hectares de pastagem |
Expansão sustentável | Mais de 2 milhões ha em soja/plantio direto e 1,5 milhão ha em floresta |
Lei do Pantanal | Legislação construída por consenso, com foco em valorizar a preservação |
Fotos: Ascom FPA