As cores vibrantes das araras são explicadas pela ciência e vão muito além da beleza!

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As araras, aves emblemáticas da fauna sul-americana, exibem uma coloração exuberante que é resultado de duas estratégias diferentes da natureza: pigmentação química e coloração estrutural.

Pigmentos exclusivos: as psittacofulvinas

Os tons vermelhos, alaranjados e amarelos das araras são produzidos por psittacofulvinas, um tipo de pigmento exclusivo das aves psitacídeas (como araras, papagaios e periquitos). Diferente dos carotenóides, que muitas aves obtêm da alimentação, as psittacofulvinas são sintetizadas internamente no corpo da ave, diretamente nos folículos das penas. Estudos mostram que essas moléculas também têm função antioxidante e podem indicar a saúde da ave, influenciando a escolha de parceiros durante o acasalamento.

Azul sem pigmento? Sim, é pura física!

O azul das araras, como o da arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), não vem de pigmento algum. Na verdade, não existe pigmento azul em penas de aves.

Esse tom é criado por um fenômeno chamado coloração estrutural:
A estrutura microscópica das penas — com camadas de queratina e ar intercaladas — dispersa a luz branca e reflete apenas o comprimento de onda azul aos nossos olhos. É o mesmo princípio que faz o céu parecer azul! ☀️

Por que tantas cores?

Essas cores cumprem múltiplas funções na vida das araras:
✅ Camuflagem no ambiente tropical, onde há flores, frutas e folhagens igualmente vibrantes.
✅ Comunicação visual entre indivíduos da mesma espécie.
✅ Sinalização de boa saúde, importante na seleção de parceiros reprodutivos.

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