A onda de calor que atinge Mato Grosso do Sul elevou as temperaturas a 39,3 °C, configurando um recorde para a estação. O ambiente seco e os ventos fortes que sopraram durante o dia reforçaram a sensação de calor e aumentaram os riscos de incêndios, atenção meteorológica e danos à saúde pública.
O fenômeno climático decorre da atuação de uma massa de alta pressão atmosférica, presente no estado desde o início da semana. A condição tem estabilidade induzido o aumento das temperaturas e secado o ar, em diferentes regiões do território sul-mato-grossense.
Além de monitorar os efeitos diretos no bem-estar da população, as autoridades de saúde alertam para os impactos sobre a fauna e os ecossistemas, especialmente em áreas que já enfrentam estiagem. Para mitigar os riscos, os órgãos recomendam:
- Buscar lugares ventilados e evitar exposição prolongada ao sol;
- Hidratar-se com frequência, inclusive com água e isotônicos;
- Proteger grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condição respiratória;
- Evitar queimar lixo e cuidar da vegetação próxima — o risco de queimadas cresce nesse tipo de clima.
O mapa climático do estado indica que a situação de calor extremo deve persistir nos próximos dias, exigindo atenção constante da população e dos gestores públicos no enfrentamento coletivo dos desafios climáticos.