
Quando os apicultores de Mato Grosso do Sul reclamaram que os tatus-canastra (Priodontes maximus) estavam destruindo suas colmeias, Arnaud Desbiez duvidou.
As pesquisas mostravam que os tatus-canastra se alimentavam quase que exclusivamente de formigas e cupins, e não de mel. Mas as armadilhas das câmeras de vídeo revelaram uma verdade surpreendente.
“E eis que vimos que os tatus-canastra estavam realmente derrubando colmeias de abelhas”, disse Desbiez, biólogo conservacionista e presidente do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (Icas), à Mongabay. “Ele não está comendo o mel, está comendo as larvas de abelha. Mas isso significa que o tatu destrói os favos de mel. Ele destrói tudo.”



