No Pantanal, a chalana não é apenas um barco: é símbolo de cultura, sobrevivência e conexão.
Com fundo chato, ela desliza por rios e áreas alagadas, sendo essencial para o transporte de comunidades ribeirinhas, turistas, pesquisadores e até mesmo para operações de conservação da biodiversidade.
- Turismo sustentável – chalanas levam milhares de visitantes todos os anos para observar araras, jacarés, capivaras e até onças em seu habitat natural.
- Pesquisa científica – muitas são usadas como laboratórios flutuantes, apoiando estudos e monitoramento ambiental.
- Cultura viva – eternizada na canção “Chalana”, imortalizada por Almir Sater, essa embarcação virou patrimônio cultural do Pantanal.
Claro, hoje existem barcos mais sofisticados e modernos cruzando os rios do Pantanal, equipados para pesca esportiva, turismo e até pesquisa científica de ponta. Ainda assim, a chalana segue insubstituível em muitas áreas remotas, pois sua estrutura simples e adaptada às cheias permite navegar onde outras embarcações não chegam, mantendo viva a tradição pantaneira.
Foto Destacada: Eugênio (Almir Sater) e José Leôncio (Renato Góes)novela "Pantanal"'" — Foto: Globo/João Miguel Júnior