Antes e depois no Pantanal: chuvas marcam redução recorde de incêndios

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O Pantanal viveu extremos opostos nos dois primeiros semestres consecutivos:

  • Período crítico em 2024: o bioma enfrentou seca intensa e incêndios devastadores. Foram 119.586 focos de calor, com destaque para a Serra do Amolar, onde o Sistema Pantera registrou 69 focos entre janeiro e junho.
  • Reviravolta em 2025: melhoria impressionante com apenas 2.384 focos de calor no mesmo período — queda de 98% em todo o Pantanal. Na Serra do Amolar, de 69 para apenas 7 focos (−90%) .

A combinação de chuvas bem distribuídas e temperaturas mais baixas elevou os níveis de umidade, reduzindo drasticamente o risco de queimadas. O rio Paraguai subiu acima dos 3,2 m — algo inédito desde setembro de 2023 — e muitas áreas voltaram a ficar alagadas, segundo dados do IHP.

O Instituto Homem Pantaneiro (IHP), junto com o Corpo de Bombeiros, lidera uma Brigada Alto Pantanal permanente desde 2021, com ações contínuas como:

  • construção de aceiros e rotas de fuga para animais;
  • educação ambiental em comunidades;
  • uso de tecnologia com detecção via IA (“Sistema Pantera”), que identifica focos em poucos minutos.

O diretorÂngelo Rabelo destaca:

“Unimos campo e tecnologia. Formamos brigadistas locais e trabalhamos plantando mudas e restaurando áreas”.

Mesmo assim, o segundo semestre exige atenção. O CEMTEC/MS alerta para estiagem em julho, com temperaturas superiores a 30 °C, umidade relativa abaixo de 30% e risco elevado de incêndios entre agosto e setembro. 🚨

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