Ficha Técnica
Ordem: Siluriformes — Família: Trichomycteridae (Tricomycterídeos)
Nomes Comuns: Candiru do Pantanal — Inglês: Pantanal parasitic catfish
Distribuição: América do Sul, bacia do Prata
Tamanho Adulto: 2.8 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
Comportamento: desconhecido
pH: 6.0 a 7.6 — Dureza: desconhecido
Temperatura: 22°C a 28°C
Distribuição e habitat
Distribuído na bacia do Prata no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
No Brasil pode ser encontrado nos estados do Mato Grosso, Paraná e São Paulo.
Habita rios com fundo arenoso e lamacento.
Descrição
Apresenta comportamento parasita buscando as brânquias de peixes maiores, especialmente peixes-gato, para se alimentar do sangue extraído dos filamentos branquiais. Este comportamento ocorre no período diurno e noturno.
Permanecem na brânquia do hospedeiro por cerca de um a três minutos e move-se para o fundo se enterrando na areia.
Bagres de médio e grande porte são os hospedeiros mais comuns, uma vez que possuem hábito sedentário e passam a maior parte do tempo junto ao substrato. Um único peixe gato pode alimentar milhares de parasitas por um período de até seis horas.
Paravandellia oxyptera e Parastegophilus paulensis que, de acordo com BRITSKI (1972) são as únicas espécies parasitas de peixes conhecidas que ocorrem no estado de São Paulo. Paravandellia oxyptera, como relata MIRANDA-RIBEIRO (1954), foi encontrada presa ao corpo de exemplares de Prochilodus lineatus. Parastegophilus paulensis, por outro lado, ataca exemplares de Salminus maxillosus e Brycon sp. (IHERING, 1930).
Criação em Aquário
Sua manutenção em aquário é desconhecido.
Comportamento
Seu comportamento em aquário é desconhecido.
Reprodução
Ovíparo. Sua reprodução é desconhecida.
Dimorfismo Sexual
Dimorfismo sexual desconhecido.
Alimentação
Hematófago, se alimenta exclusivamente de sangue de outros peixes.
Etimologia: —
Sinônimos: Branchioica teaguei, Parabranchioica teaguei, Vandellia hematophaga, Pleurophysus hydrostaticus, Branchioica bertoni