Carne Sustentável do Pantanal já soma R$ 63 milhões em incentivos e mira nova fase de expansão

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O Mato Grosso do Sul reafirma sua liderança na produção de carne com baixo impacto ambiental. Até junho de 2025, o Programa Carne Sustentável e Orgânica do Pantanal já destinou mais de R$ 63 milhões em incentivos diretos aos pecuaristas da região. A iniciativa, conduzida pelo Governo do Estado com apoio técnico da ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável), bonificou 96,4% dos animais abatidos dentro do protocolo, totalizando 534.728 cabeças incentivadas.

O programa elevou o valor médio por animal de R$ 86,26 em 2019 para R$ 134,58 em 2025, o maior da série histórica. Em 2024, o governo pagou R$ 20,5 milhões em incentivos. Já em 2025, mesmo com apenas seis meses, o total desembolsado superou R$ 12,2 milhões.

Durante o Pantanal Tech, realizado em Aquidauana, o secretário executivo da Semadesc, Rogério Beretta, destacou a importância de unir incentivos públicos à valorização de mercado. Ele antecipou também que o protocolo passará por revisão para impulsionar uma nova etapa do programa.

Entre 2022 e 2025, a categoria de fêmeas com oito dentes liderou os incentivos, com 146.858 animais. Atualmente, 147 propriedades, 90 técnicos e 12 frigoríficos estão habilitados. A rastreabilidade e o cumprimento das exigências técnicas são garantidos.

Para Guilherme Oliveira, diretor da ABPO, o programa já cria novos negócios, como a startup Biocarnes, fundada pelo produtor Leonardo de Barros. Segundo ele, a articulação entre governo, ciência e mercado representa um avanço estratégico para ampliar o alcance da carne sustentável no Brasil.

Fonte: Diário Digital - Foto: Divulgação/Embrapa 

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