Em um fim de tarde dourado no coração do Pantanal, o guia e fotógrafo @mateusrauber registrou a silhueta majestosa de um cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) caminhando entre áreas alagadas, cenário perfeito para destacar a imponência dessa espécie símbolo das planícies pantaneiras.
Considerado o maior veado da América do Sul, o cervo-do-pantanal pode alcançar quase 2 metros de comprimento e mais de 2,1 metros de altura quando se incluem seus impressionantes chifres. Os machos são ainda mais robustos, chegando a 130 kg, com pescoço musculoso e galhadas que revelam força e maturidade.
Suas hastes, geralmente com cinco pontas de cada lado, podem chegar a 20 ramificações em indivíduos mais velhos, formando estruturas que chamam a atenção de pesquisadores e observadores da vida selvagem. A pelagem também se transforma ao longo do ano: mais escura no inverno e mais clara no verão, um detalhe que auxilia na camuflagem entre vegetações alagadas.



