Enquanto os casos de dengue recuam de forma significativa em Mato Grosso do Sul, a Chikungunya avança e acende um sinal de alerta. Dados da 13ª Semana Epidemiológica revelam queda de 43% nos casos prováveis de dengue, ao passo que a Chikungunya cresceu 27% — e os casos confirmados dispararam 295% em comparação com o mesmo período de 2024.
Essa inversão preocupa autoridades de saúde, que agora concentram esforços para conter o avanço da doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O que contribuiu para a redução da dengue?
A redução da dengue decorre de um conjunto de fatores. O avanço da vacinação em 2025 elevou a cobertura da primeira dose (D1) para 52,83% entre o público-alvo. Além disso, o Governo do Estado intensificou ações de vigilância e controle vetorial, resultando em impacto direto na incidência da doença, que caiu de 424,7 para 242,8 casos por 100 mil habitantes.
Chikungunya preocupa: números sobem em ritmo acelerado
Em contrapartida, a Chikungunya se espalha com rapidez. O número de casos confirmados saltou de 219 para 865, e a incidência passou para 169,3 casos por 100 mil habitantes. Um óbito já foi registrado em 2025. Jateí lidera o ranking estadual, com índices alarmantes para ambas as doenças.
Sintomas: aprenda a diferenciar
- Dengue: febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas e risco de sangramentos.
- Chikungunya: febre súbita, dores intensas nas articulações (que podem durar meses) e possíveis complicações se houver uso de anti-inflamatórios na fase aguda.
Como se proteger?
A enfermeira Bianca Modafari, da SES, reforça: “O mosquito transmissor continua circulando. A eliminação de criadouros, o uso de repelentes e a conscientização coletiva são as principais estratégias para conter as arboviroses”.
Portanto, eliminar recipientes com água parada, manter caixas d’água bem tampadas e usar repelente são medidas simples, mas extremamente eficazes para proteger sua saúde e a de sua comunidade.
Fonte: Comunicação SES/MS- Foto: Álvaro Rezende
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