Com as chuvas, volta o fenômeno da “trilha submersa”

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Mesmo após fortes chuvas, os rios da região de Bonito e Jardim, em Mato Grosso do Sul, mantiveram as águas cristalinas. O fenômeno da “trilha submersa”, no rio Olho D’Água, reapareceu, evidenciando os efeitos positivos das ações de conservação do solo coordenadas pelo Governo do Estado por meio da Semadesc.

A retomada do fenômeno natural — em que passarelas de madeira ficam encobertas pelas águas transparentes — reforça a eficácia das medidas aplicadas pelo Prosolo. De acordo com o secretário Jaime Verruck, os resultados confirmam a importância de intensificar práticas conservacionistas. Ele destacou que os esforços continuarão, incluindo notificações a produtores rurais e investimentos em infraestrutura ambiental.

Além da trilha submersa, o rio Formoso também apresentou melhorias, especialmente em sua parte alta. Para o produtor rural Lucas Alves, as intervenções têm surtido efeito, embora ainda existam desafios em áreas que recebem afluentes mais suscetíveis à erosão.

Programa Estadual de Mudanças Climáticas

Criado em 2021, o Prosolo integra o Programa Estadual de Mudanças Climáticas (Proclima) e visa tornar o estado carbono neutro até 2030. As ações envolvem terraceamento, recuperação de estradas e restauração da vegetação nativa. Para as regiões de Bonito, Jardim e Bodoquena, a Patrulha Ambiental executa intervenções com maquinário específico adquirido com recursos da Sudeco.

Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Gimenes, todas as propriedades envolvidas passam por avaliação técnica e adequações conforme o tipo de solo e hidrografia local. Projetos de conservação são exigidos para garantir a sustentabilidade da produção.

Outro destaque da iniciativa é a atuação da Câmara Técnica de Conservação do Solo e da Água, que analisa projetos e capacita gestores ambientais. Em 2024, o colegiado avaliou 112 propostas e promoveu cursos voltados à gestão hídrica e conservação ambiental.

A manutenção da qualidade da água mesmo após eventos extremos de chuva reforça o potencial de ecoturismo da região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da continuidade e ampliação das políticas públicas de proteção ambiental.

Fonte: Comunicação SEMADESC - RIO DA PRATA/@riodapratarecantoecologico

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