A esperança de um recomeço se tornou realidade para três tamanduás que passaram meses em reabilitação no Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), sob os cuidados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Agora, nesta quinta-feira (27), esses animais foram transferidos para uma nova etapa de sua jornada rumo à liberdade. O destino foi o Instituto Tamanduá, em Aquidauana, onde passarão por um processo de adaptação antes de serem reintegrados à natureza.
Histórias de superação
Além disso, cada tamanduá resgatado tem uma história de luta. Um dos transferidos é um tamanduá-bandeira encontrado sozinho às margens de uma rodovia em Miranda. De forma semelhante, outro caso é o de um tamanduá-mirim resgatado pela Polícia Militar Ambiental em Campo Grande, que passou por uma reabilitação cuidadosa antes da transferência. O terceiro animal é um tamanduá-bandeira que chegou ao CRAS com suspeita de cinomose, mas, após exames, foi liberado para a reintrodução.
Compromisso com a conservação
O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do projeto Órfãos do Fogo para a biodiversidade. Por sua vez, a veterinária Jordana Toqueto, que acompanhou os tamanduás, ressaltou o cuidado no preparo para a volta à natureza.
Papel do Hospital Ayty
Com o apoio do Hospital Ayty, que possui uma estrutura moderna, os tamanduás receberam tratamento especializado, incluindo exames, alimentação balanceada e recintos adaptados. Aline Duarte, gestora do CRAS, salientou a parceria entre instituições para o sucesso da reabilitação.
Ainda assim, em relação à adaptação, a reabilitação incluiu a oferta de alimentos naturais, como cupins e formigas, estimulando o comportamento instintivo. Além disso, equipes como o Corpo de Bombeiros, a PMA e o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap) são essenciais nesse processo.
Fonte e Fotos: Comunicação Imasul / Gov
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