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Um incidente raro chamou atenção em Bonito, Mato Grosso do Sul, onde uma turista foi atacada por um peixe dourado no Balneário do Sol. Embora o ataque seja incomum para turistas, é mais frequente durante o manuseio por pescadores. O dourado, pertencente ao gênero Salminus, pode viver até 15 anos e atingir cerca de 75 centímetros de comprimento e pesar entre 6 e 7 kg na Bacia do Paraguai.
O professor José Sabino, do curso de Ciências Biológicas da UEMS, esclarece que o dourado é um predador natural de peixes como a piraputanga e pode confundir a movimentação na água com presa. A turista sofreu um corte profundo em um dos pés e recebeu os primeiros socorros dos guarda-vidas, sendo posteriormente encaminhada ao Hospital Darci João Bigatonn.
De acordo com o CG News, fatores como a turbidez do rio Formoso e a oferta de ração para peixes podem acentuar o erro de identificação do dourado, aumentando o risco de ataques. “Um dourado pode confundir uma parte do corpo com alguma presa”, alerta o professor Sabino. Movimentos bruscos e acessórios chamativos, como brincos e pulseiras, também podem atrair a atenção do peixe.
Para prevenir incidentes, os turistas podem optar pelo uso de sapatilhas aquáticas, não só para evitar ataques, mas também para evitar acidentes como escorregões e cortes nas pedras. A conscientização e os cuidados são fundamentais para garantir a segurança dos visitantes e a preservação da fauna aquática da região.