O Pantanal Norte agora conta com um centro de pesquisa dedicado à preservação das onças-pintadas, instalado na histórica Fazenda Ipiranga, ao longo da Transpantaneira. Essa iniciativa integra ecoturismo, ciência aplicada e engajamento comunitário para promover uma convivência equilibrada entre o grande felino e moradores locais.
O espaço serve como base de pesquisa e também como modelo de turismo responsável, onde visitantes vivenciam trilhas, safáris fotográficos e cavalgadas monitoradas, ampliando o conhecimento e valorização do ecossistema pantaneiro.
A presença turística consciente tem um papel estratégico: ela contribui para a prevenção de incêndios e caça ilegal, além de reforçar ações de gestão do gado com técnicas como manejo de pasto, iluminação noturna e monitoramento por câmeras — medidas que reduziram significativamente os prejuízos das comunidades rurais.
A abordagem baseada em cinco pilares, coexistência, ciência aplicada, monitoramento, educação ambiental e ecoturismo
Assim, criar um ambiente propício à conservação e à geração de renda local. Parcerias com universidades brasileiras e organizações internacionais ampliam o alcance técnico, científico e financeiro do projeto.
Com essa iniciativa, o Pantanal se reafirma como um dos principais destinos de ecoturismo do país e um laboratórios vivo de conservação, onde áreas naturais, comunidades tradicionais e ciência encontram formas inovadoras de coexistência sustentável.
Fonte: Diário do Turismo
Fotos: reprdução/Instituto Impacto
