Espécie de sucuri atropelada em MT não ataca seres humanos e nem possui veneno

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Reprodução/Rede social

Apesar de assustadora, a sucuri-verde (Eunectes murinus) não costuma atacar seres-humanos e nem é venenosa, segundo o biólogo especialista em serpentes, Henrique Abrahão.

O atropelamento de uma serpente grávida da espécie chamou atenção nas redes sociais depois de ser encontrada morta e com cerca de 40 filhotes expelidos da barriga ao ser atropelada em Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá.

O sistema reprodutivo da sucuri-verde é vivíparo, pois ela desenvolve os filhotes dentro do corpo, em vez de botar ovos, como acontece com outras espécies.

Em conversa com o g1, o biólogo explicou que apesar da espécie ser considerada a maior serpente das Américas do Sul, Central e do Norte, a espécie não é venenosa, mas sim constritora. Isso significa que essas cobras usam a força muscular para imobilizar e matar suas presas por asfixia.

“Elas pegam suas presas, se enrolam e comprimem de modo que a presa tenta inspirar o ar e não consegue e quando a presa expira o ar, ela aperta ainda mais e a presa morre por parada cardíaca. Além disso, puxam as presas para a água e mesmo com pouca água, a presa fica de cabeça pra baixo e morre afogada”, diz.

De acordo com o Butantan, a sucuri se alimenta somente de carne e caça por espreita, à beira da água. Maníferos, aves, répteis e peixes estão entre os principais alimentos da espécie.

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