Onça Galego – Foto: Instituto Mamirauá
O estudo foi reproduzido pelo Jornal FaunaNews e traduzido pela Jornalista Isabella Baroni. Veja:
Liderada pelo doutorando da Wildlife Conservation Research Unit (WildCRU), da Universidade de Oxford, e pesquisador associado do Instituto Mamirauá, Guilherme da Costa Alvarenga, pesquisadores estimaram que 6.389 onças-pintadas vivem em 22 áreas protegidas da Amazônia.
Foi analisado imagens de 40 armadilhas fotográficas e dados coletados entre 2005 e 2020. Pois essas informações ajudam a entender a distribuição da espécie e os desafios enfrentados em diferentes regiões.
O estudo analisou também, 22 áreas protegidas na Amazônia brasileira, colombiana, equatoriana e peruana. As pesquisas abrangeram diferentes tipos de florestas, como várzeas, igapós e terras firmes, além de regiões com distintos níveis de proteção, como parques nacionais, reservas extrativistas e terras indígenas. Essa diversidade de cenários permitiu uma análise mais ampla sobre a relação entre a presença das onças e a ação humana
No Pantanal, por exemplo, estima-se que existam 1.668 onças-pintadas. A comparação entre biomas reforça a importância das áreas protegidas para a preservação da espécie.

Foto: Equipe Pantanal Oficial
A onça-pintada é tipo “topo cadeia alimentar” e enfrenta o risco de extinção, tendo perdido quase metade de seu território original. A Amazônia abriga a maior população desses felinos, graças às extensas florestas contínuas, muitas delas em áreas protegidas. No entanto, até recentemente, havia poucas informações sobre a distribuição e o tamanho real dessa população no bioma. Buscando preencher essa lacuna, pesquisadores investigaram como as características da paisagem afetam a presença desses grandes predadores.
Você pode encontrar a análise completa aqui:
Por fim, medidas de conservação eficazes são fundamentais para garantir a sobrevivência desses predadores e manter o equilíbrio do ecossistema.
Pantanal Oficial