O registro noturno de uma onça-pintada esturrando no Pantanal, feito pelo guia de campo Fagner Almeida (@fagner_almeida01), impressionou nas redes sociais pela força bruta e simbólica do momento. Gravada sob a escuridão da noite, a cena mostra o maior felino das Américas rompendo o silêncio da mata com seu esturro grave e ritmado, ecoando como um aviso ancestral no coração da natureza.
Diferente do rugido de leões, o esturro da onça-pintada é curto, rouco e profundo — soa como uma sequência de roncos que atravessam a vegetação. Esse som tem funções claras: marcar território, afastar rivais e atrair parceiros durante o cio. Quando ocorre à noite, o efeito é ainda mais impactante, pois reforça o caráter solitário, misterioso e dominante do animal.
Além do espetáculo visual, o vídeo revela a potência comunicativa da onça e o quanto o Pantanal ainda preserva encontros selvagens que beiram o sagrado. A vocalização não é apenas um som — é a afirmação viva de uma espécie que comanda respeito e que, mesmo ameaçada, segue impondo sua presença.
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