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  • quarta-feira, 11 de dezembro de 2024 - Campo Grande MS

Com mais de 230 espécies, bacia do Paraguai é rica em diversidade de peixes

Considerada um lugar privilegiado por pescadores e estudiosos, a bacia do Paraguai é muito rica em número e diversidade de peixes. Com parte concentrada na região do Pantanal, o lugar possui cerca de 230 espécies de peixes, desde os mais nobres da pesca esportiva até espécies ornamentais.

Merecendo estudos e pesquisas detalhadas, a indústria da pesca no Pantanal representa papel importante na economia da região e, para as populações locais o peixe é, sem dúvida, alimento de primeira necessidade.

Separamos abaixo uma lista de 10 peixes bastante conhecidos e suas características.

O primeiro da lista é o Bagre. Muito apreciado pela carne saborosa, o peixe chega a pesar dois quilos e não ultrapassa 30 cm. A espécie possui nadadeiras dorsais e é desprovido de espinhos de sustentação. Seus ferrões podem provocar ferimentos sérios, motivo pelo qual não se pode pegá-lo com as mãos desprotegidas.
Os Bagres normalmente gostam de águas barrentas e são peixes que têm dificuldade em nadar livremente e procuram as margens dos rios onde se abrigam em buracos ou no meio de plantas.

O segundo da nossa lista está o Barbado. Um peixe de couro liso de coloração cinza-claro, seu peso médio, comumente pescados no Pantanal gira em torno da faixa dos 3 a 5 quilos, podendo chegar a pesar até 12 quilos, não ultrapassando 1,20 m. Uma característica interessante da morfologia do barbado são os seus barbilhões compridos em forma de fita, que têm função tátil e inspiraram o nome popular do peixe. A espécie é considerada brigona quando é fisgado o anzol, já que possui muito mais força do que a cachara ou o pintado. Os ambientes preferidos são remansos e cursos dos rios.

Peixe de águas doce, o terceiro da lista é o Cachara. Muito parecido com o pintado, a característica da espécie é o padrão zebrado de listras, e as barbatanas e rabo ligeiramente avermelhado. O Cachara atinge mais de 1,20 metros de cumprimento e também gostam de habitar em remansos e cursos dos rios.

Na quarta posição está o Curimbatá. Peixes que podem atingir no máximo 8 quilos e pouco menos de 1 metro de comprimento, sendo a média dos peixes capturados em torno de 1 a 3 quilos. Sua carne revela um gostinho de terra bastante característico da espécie que é conhecida em outras regiões do Brasil com papa-terra. Esses peixes se alimentam da lama acumulada no fundo dos rios, rica em restos de animais e plantas, bem como de diferentes tipos de organismos que ali vivem.

Não poderia faltar na lista o famoso Dourado. Ele é um dos maiores peixes de escamas de água doce. Chega a atingir 1,60 metros e pesar até 20 quilos. A boca grande é provida de dentes afiados, a espécie possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo.

Todo pescador sonha com uma espécie de peixe que não poderá deixar de pescar pelo menos uma vez na vida. O Dourado é sem dúvida um peixe que está no pensamento de inúmeros pescadores. Predador compulsivo, valente e saltador são algumas das características desse peixe, também conhecido por ser o “rei do rio”. A sua pesca é altamente esportiva.

Os Dourados são predadores e perseguem as presas ativamente. Investem contra cardumes de peixes pequenos empurrando-os contra as barrancas dos rios para conseguir capturá-los. Esses peixes habitam águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água.

Conheça mais sobre o peixe Jaú que é um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos, perdendo apenas para o pirarucu e o piratinga. Peixe de couro, o Jaú atinge até dois metros de comprimento, coloração geral é escura no dorso e amarelada no ventre. Têm cabeça muito grande e achatada, perfazendo uma terça parte do comprimento total do corpo. Os barbilhões do focinho são muito longos e os olhos relativamente pequenos e escuros.
A espécie vive em rios grandes, em águas profundas, movimentando-se pouco durante o dia.

Popularmente conhecido como Jurupoca, a espécie é também um peixe de couro, semelhante ao Bagre, porém um pouco maior, alcançando mais de 50 centímetros. Chega a pesar até oito quilos. A coloração geral é cinzento-escura com manchas amarelas mis acentuadas no ventre. A carne é suave, fina e com pouca gordura. Não oferece resistência quando fisgado.

Os Jurupoca vivem em grupos relativamente grandes, no fundo dos rios, em águas quase paradas, onde encontram organismos variados dos quais se alimentam.

Há várias espécies do Pacu no Pantanal. A mais apreciada é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 centímetros de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O Pacu é muito brigador, se alimenta de vegetação aquática, de folhas das plantas das margens e de vários tipos de frutos silvestres que caem na água. Os ambientes preferidos são “baías” e cursos dos rios, nadam com muita facilidade contra a correnteza.

Entre as espécies da bacia, está o Pacu-peva. Peixe da família do Pacu, diferenciado por ser menor, suas escamas são brancas-amareladas e andam quase sempre em cardume. Não passa de 30 centímetros e pesa no máximo 500 gramas. Herbívoros, eles vivem em “baías” e cursos de rios.

O popular Piau, na região pantaneira é conhecido como Piavuçu. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesando no máximo quatro quilos e medindo 60 centímetros de comprimento. Essa espécie consegue se adaptar com facilidade à piscicultura, podendo ser criado em açudes e represas. É muito arisco e qualquer barulho o afasta do local. É um peixe que não se entrega facilmente, proporcionando uma boa briga.

Onívoro ele habita os cursos de água limpa e corrente.

Na décima primeira posição está o Pintado. É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 metros e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas por todo o corpo. Engole a isca de uma vez, tornando fácil sua pescaria no anzol.

Ao entardecer esses peixes saem à procura de alimento que consiste em crustáceos e pequenos peixes. Os pintados vivem em rios grandes, preferindo o fundo onde as águas são mais calmas.

A famosa Piranha é o peixe mais voraz do Pantanal, apresenta o corpo curto e achatado lateralmente, escamas bem pequenas, dorso arqueado e cabeça fortemente protegida por placas ósseas, onde se prendem músculos muito potentes. A mandíbula inferior é mais desenvolvida e proeminente do que a superior, ambas dotadas de dentes afiadíssimos. A coloração é bastante variada, assim como o tamanho.

Carnívoras, comem peixes até bem maiores do que elas e outros tipos de animais. A espécie vive em rios, lagos e baías, preferindo os lugares fundos e silenciosos e as águas mais quentes. Formam grupos pequenos e permanecem imóveis dentro d’água, atentas, prontas para apanhar as suas presas.

Piraputanga é conhecido por ser de tamanho médio, podendo atingir mais de 50 centímetros de comprimento e dificilmente ultrapassa 3 quilos. As regiões dorsal e lateral apresentam coloração prateada e a ventral amarelo-esbranquiçada. Todas as nadadeiras têm cor laranja bem avermelhada o que explica o nome indígena piraputanga, que significa peixe vermelho. Sua carne amarelada é saborosa. É um peixe muito bonito e altamente esportivo.
Regime alimentar: sua alimentação é variada, mas parecem preferir vegetais entre os quais pequenos cocos e outras frutinhas.

O peixe Traíra tem o corpo cilíndrico, ligeiramente comprimido lateralmente e a cabeça um pouco achatada, com a mandíbula inferior saliente. A coloração geral do corpo é pardo-escura, mais clara no ventre. Têm uma enorme resistência física e suportam diferenças muito grandes de temperatura.

Carnívoros, muito agressivos e se alimentam de lambaris e de outros peixes pequenos. Adoram viver em águas paradas, principalmente de lagoas, preferindo os lugares lamacentos, de pouca profundidade, cobertos por plantas. Vão para os rios quando estes extravasam e se comunicam com as lagoas.


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