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  • segunda-feira, 20 de janeiro de 2025 - Campo Grande MS

Fascinada por animais silvestres, ceramista encontra anta e filhote em Campo Grande

Anta

Reprodução/Mídiamax

Marina Torrecilha Cardoso, ilustradora e ceramista de Campo Grande, sempre teve uma relação profunda com os animais. Desde que começou a retratar capivaras em suas peças, em 2020, a artista se apaixonou ainda mais pela fauna local. Seus trabalhos, que vão de canecas a jogos de xadrez, transmitem a beleza e a essência desses animais que a fascinam, mas recentemente foi a vez das antas entrarem em cena, ampliando ainda mais seu amor pela fauna sul-mato-grossense.

Na quarta-feira (15), Marina teve uma experiência inesquecível. Após dias de repouso devido a uma doença, ela decidiu sair para um passeio no Parque das Nações, em Campo Grande. Seu objetivo era simples: observar uma anta que havia sido avistada na região, algo que a deixou obcecada. Junto com seu companheiro, Pedro, ela percorreu a pista ao redor do parque, esperançosa por esse encontro tão aguardado.

A felicidade de Marina foi indescritível quando, após uma caminhada cuidadosa, ela avistou a anta. O animal estava ali, majestoso, com seu filhote ao lado, e o momento foi de pura conexão com a natureza. “Eu queria vê-la por um instante e já ficaria realizada”, disse Marina, emocionada com a cena. A artista respeitou a distância, pois sabia que a mãe estava protegendo seu filhote, o que a fez admirar ainda mais o comportamento natural e protetor do animal.

Além da emoção do encontro, Marina se encantou com a sinalização do parque, que inclui placas indicativas de animais silvestres. Ela destacou a importância da segurança para a fauna local, sugerindo maior conectividade dos habitats e a instalação de redutores de velocidade nas áreas próximas a locais de passagem de animais. “A população precisa pressionar para que a segurança dos animais seja garantida”, afirmou a artista ao Mídiamax.

Marina Torrecilha/Arquivo Pessoal

Inspirada pelo encontro com a anta, Marina sentiu um novo impulso em sua arte. Já trabalhando com a imagem das antas, ela viu no encontro um sinal de que deveria continuar a desenvolver sua coleção. “Foi uma experiência muito genuína. Ela se aproximou e fez a passagem por baixo da cerca, e logo depois o filhote a seguiu. Foi uma cena muito fofa e, ao mesmo tempo, tão cheia de significado”, contou Marina.

Para a artista, a anta é mais que um simples animal; ela representa força, sabedoria e um papel vital na natureza. “Ela é o maior mamífero terrestre da América do Sul e tem uma função ecológica importantíssima na disseminação de sementes”, explicou Marina. A artista vê na anta um símbolo da vitalidade da natureza e de como a fauna contribui para o equilíbrio do ecossistema.

Esse encontro no Parque das Nações reforçou a conexão de Marina com o mundo animal e com a importância de preservar as espécies e seus habitats. Sua arte, agora cada vez mais focada na fauna pantaneira, continua a sensibilizar o público para a necessidade de proteção ambiental, promovendo uma reflexão sobre a convivência harmoniosa entre seres humanos e animais.

 


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