Homem é atacado por porco monteiro em fazenda do Pantanal
Na noite deste domingo (1º), um homem de 36 anos foi atacado por um porco monteiro enquanto trabalhava em uma fazenda na região do Paiaguás, a aproximadamente 426 quilômetros de Campo Grande. Ele sofreu ferimentos graves, principalmente nas mãos e braços, sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com o relato dos militares, o homem apresentava cortes lacerantes no dorso da mão esquerda e no terço inferior do braço esquerdo. Funcionários da fazenda, ao perceberem a gravidade dos ferimentos, realizaram o transporte inicial da vítima até a região conhecida como ‘Buraco das Piranhas’, na BR-262. Lá, a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros prestou os primeiros atendimentos, imobilizando completamente o braço ferido.
Após o atendimento inicial, o homem foi encaminhado com urgência à Santa Casa de Corumbá, onde recebeu cuidados médicos especializados. O ataque de porco monteiro é raro, mas não incomum em áreas rurais, onde os animais, conhecidos por sua agressividade, podem atacar em situações de defesa. A vítima segue em tratamento na unidade hospitalar da cidade.
Porco monteiro
O porco monteiro, também conhecido como javali, é uma espécie de animal selvagem que habita principalmente áreas de mata atlântica, cerrados e regiões de transição no Brasil. Caracterizado por sua pelagem espessa e coloração variada, que pode variar entre o marrom e o preto, o porco monteiro é um animal de porte médio a grande, podendo pesar até 100 kg. Apesar de sua aparência dócil, o porco monteiro é conhecido por sua natureza agressiva, especialmente quando se sente ameaçado ou acuado.
Sua alimentação é onívora, o que significa que o porco monteiro se alimenta de uma grande variedade de alimentos, incluindo raízes, frutos, pequenos animais e até aves. A espécie tem se adaptado bem à presença humana, invadindo áreas de cultivo e pastagens, o que tem gerado conflitos com a agricultura e a pecuária.
Além disso, o porco monteiro é considerado uma ameaça à fauna local devido ao seu comportamento destrutivo, prejudicando ecossistemas e competindo com outras espécies por alimento. Por essas razões, seu controle tem sido motivo de debate em diversas regiões do país. Em algumas áreas, o animal é caçado para evitar danos à agricultura e à vegetação nativa, além de riscos à segurança das pessoas.