ICMBio monitora região onde onça-parda albina foi vista em Petrópolis
Equipes do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) estão monitorando a área na região de Nogueira onde moradores afirmam ter visto uma onça parda albina – espécie única no mundo identificada pela primeira vez em 2011 em Petrópolis. O passeio do felino – branco e de grande porte – pela localidade conhecida como Pedra do Xangô, no Calembe, foi registrado na quinta-feira, 30 de março, por volta de 4h30 da manhã por um morador da região de Nogueira e comunicado aos técnicos da APA-Petrópolis.
“Não conseguimos ainda confirmar se de fato é uma onça, embora a imagem registrada pelos moradores indique isso. Também não podemos dizer ainda, se é a onça albina que registramos em 2011 e 2013” explica o chefe do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio e responsável pela APA-Petrópolis, Victor Valente.
O ICMBio foi informado sobre a presença do felino na localidade na manhã da última quinta-feira e mobilizou equipes. “Os moradores nos comunicaram por volta de 8h30 da manhã. Fizemos dois sobrevôos com drone – um deles ainda pela manhã, logo que formos comunicados e outro no fim da tarde, que é um horário em que as onças estão ativas. Mas ainda não encontramos pistas do animal. Conversamos com os moradores e continuaremos monitorando a região”, afirma.
Primeira aparição
De acordo com o Diário de Petrópolis, o primeiro registro da onça-parda albina – a primeira encontrada no mundo – foi feito em 2011. Imagens também foram captadas em armadilhas fotográficas em 2013. Os registros apontam que o felino circulava nas regiões do Caxambu e do Bonfim. “Existe a possibilidade de que seja o mesmo animal considerando que a área de ambiente de uma onça parda é muito grande mesmo, com mais de 30 quilômetros que ela circula normalmente”, assinala Victor Valente. Em média uma onça parda vive em torno de 13 anos.