Onça passa por tratamento com células-tronco após ser atropelada
Um filhote de onça-parda recebeu o nome de Mari, após ser resgatada depois de ter sido atropelada em uma rodovia do Paraná. Ela foi submetida ao tratamento usual para esses casos, mas a evolução da oncinha estacionou, deixando elavcom muitas sequelas neurológicas.
E para tentar reverter esse quadro, o hospital veterinário do Centro UniFil (Universitário Filadélfia), no Paraná, iniciou um tratamento inovador com células-tronco. A médica veterinária responsável pelo procedimento, Mariana Consenza, explicou que o material genético veio de um laboratório de São Paulo e que a expectativa de sucesso é muito boa.
“A nossa expectativa é de que ela [onça] evolua positivamente e que isso [o tratamento] faça com que ela tenha uma melhora de qualidade de vida. Que ela consiga, então, subir em árvores sozinha, que ela consiga caminhar tranquilamente”, disse Mariana.
A rodovia onde a onça foi atropelada registra muitos acidentes com animais silvestres, a veterinária explicou que um tratamento como esse pode ajudar a minimizar as sequelas sofridas por esses bichos. A ideia agora é levar esse tipo de procedimento para outros animais, melhorando a qualidade de vida deles, ressaltou Mariana.
A onça-parda foi tratada no Centro de Atendimento à Fauna Silvestre da UniFil, em Londrina, em parceria com o Instituto Água e Terra.