• sexta-feira, 29 de março de 2024 - Campo Grande MS

Onça resgatada de queimadas do Pantanal retorna à natureza

Uma onça, resgatada durante as queimadas no Pantanal, em novembro de 2020, foi solta nesta quinta-feira (21), na Serra do Amolar, exatamente na mesma região em que foi encontrada. Agora, com 87 quilos e recuperada, a onça macho volta ao habitat natural. O retorno à natureza será acompanhado por meio de uma coleira que contém bateria e chip que a cada hora emite um sinal, capturado pelo satélite e retransmitido ao software de monitoramento.

Onça sobrevivente das queimadas no Pantanal volta à natureza — Foto: Governo de MS/Divulgação

O animal chegou no centro de reabilitação de Animais Silvestres (Cras) no dia 4 de novembro de 2020, com diversas queimaduras, principalmente nas patas (veja fotos abaixo). O felino conhecido como “Onça Joujou”, foi cuidada por cerca de dois meses e meio após ser resgatada dos incêndios que destruíram mais de 4 milhões de hectares do bioma.

Para regeneração das patas, onça fez ozonioterapia. As fotos mostram como as patas no animal estavam quando chegou e a forma que saiu. — Foto: Governo de MS/ Divulgação

Para regeneração das patas, onça fez ozonioterapia. As fotos mostram como as patas no animal estavam quando chegou e a forma que saiu. — Foto: Governo de MS/ Divulgação

O retorno à natureza

Após mais de 13 horas de viagem, onça retorno ao habitat natural. — Foto: Governo de MS/Divulgação

Após mais de 13 horas de viagem, onça retorno ao habitat natural. — Foto: Governo de MS/Divulgação

Para chegar até à Serra do Amolar, 405 km de Campo Grande, o retorno do animal passou por terra, água e ar. O transporte foi realizado com a aeronave força Aérea brasileira (FAB) até o local. O voo teve 1h30 de duração. Para chegar ao local exato, a equipe navegou em uma embarcação por 10 minutos. Após chegar no local, o grupo esperou por mais de uma hora, até a onça que estava dormindo, acordar.

Todo o procedimento teve a participação de 15 pessoas de apoio. Após a longa viagem e horas de espera, a onça, em passos lentos, seguiu à dentro pela mata da Serra do Amolar.

A conselheira do conselho regional de Medicina Veterinária (CRMV), Gisele Bandeira, explicou sobre a proposta de deixar a onça no mesmo local onde foi resgatada é importante para seu restabelecimento.

“A informação que recebemos é que o processo de soltura é mais estressante ao animal do que a captura, já que antes ela estava debilitada, pedindo ajuda. Agora ela volta para seu habitat depois de dois meses, por isso existe um estresse, quanto mais longe de casa ela fica, pior para o retorno”.

 



Um Comentário

  1. Maria Auxiliadora Nunes Ferreira disse:

    Acho fantástico esse trabalhos dos biólogos , veterinários e todos que acompanha a evolução do animal principalmente a onça tenhos priminhos das onça aqui em casa digo isso porque gatos tem humores diferente uns dos outros alguns são muito carinhos mas tem gatos que arranca a pele da gente mas amos do mesmo jeito já tive em lar temporário 22 gatos foram todos castrado pelo CCZ e adotados por famílias responsáveis com chip eu hoje só tenho 4 meus estão velhos


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