Passeio entre abelhas sem ferrão tem até degustação de mel em Campo Grande
Curiosos para conhecerem as abelhas-sem-ferrão do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande, podem fazer degustação de mel, durante passeio que detalha tudo sobre a vida desses bichinhos. A visita guiada ao meliponário é uma oportunidade para conferir de perto 12 das espécies mais criadas no Estado.
Ao todo, 36 caixas foram espalhadas numa área do parque onde mensalmente será feito o tour pelo ‘universo’ das abelhas. Curiosidades, defesa, aptidão, raio de voo e produção são alguns dos pontos abordados durante a visita que leva de 45 minutos a 1h.
A primeira visita organizada ao meliponário, que é o primeiro público do Estado, aconteceu na terça-feira (31). A estreia atraiu curiosos, criadores e aqueles que tem fascínio pelas abelhas.
O 1º meliponário público do Estado reúne as seguintes espécies: Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp. (Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia (Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani).
Ao Campo Grande News, a zootecnista da Agraer, Jovelina Oliveira, explica que durante a visita, as pessoas poderão conhecer as abelhas e suas especificidades.
“Temos 12 espécies em grupos de três, a primeira é a Marmelada. A gente vai retirar a caixa, o suporte, abrir e mostrar a diferença morfológica, tipo de asa, cor, entrada, característica de ninho. Depois é a Mirim, a ‘Lambe Olhos’, que é uma abelha bem pequena. A pessoa já vê a diferença do ninho, de como é feito o mel, a quantidade de abelhas”, esclarece.
Muito importante este meliponario instalado pela Associação Leste Pantaneira de Apicultores, Alespana