Projeto Tatu Canastra revela imagens adoráveis do quarto filhote de Isabel
Foto: Projeto Tatu Canastra/Redes Sociais
O Projeto Tatu Canastra, conduzido pelo Instituto de Criação de Animais Silvestres (ICAS), revelou ao mundo imagens encantadoras do quarto filhote de Isabel, uma tatu-canastra fêmea que é uma verdadeira pioneira no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Com cerca de 20 anos de idade, Isabel se tornou o primeiro animal da espécie a ser monitorado pela instituição, oferecendo preciosas contribuições para a compreensão dessa emblemática espécie.
As imagens divulgadas pelo projeto capturaram o momento íntimo entre a mãe e seu filhote, proporcionando um vislumbre da ternura e dos cuidados maternos característicos desses animais. Essas cenas cativantes foram possíveis graças ao uso de uma “câmera-trap”, uma tecnologia não intrusiva que permite registrar o comportamento natural dos animais em seu habitat.
O tatu-canastra, também conhecido como tatu-carreta ou tatu-assobiador, é uma espécie com uma taxa de crescimento extremamente lenta, produzindo apenas um filhote a cada três anos. Além disso, esses animais atingem a maturidade sexual entre os 7 e 9 anos de idade, tornando crucial a proteção e o monitoramento de suas populações para garantir sua sobrevivência a longo prazo.
Arnaud Desbiez, zoólogo responsável pelo projeto, ressalta a importância de Isabel para o avanço do conhecimento sobre a espécie: “Foi a partir das descobertas feitas com Isabel, fêmea que tem hoje, aproximadamente, 20 anos, que o mundo pôde então adquirir informações valiosas sobre a espécie, porque até então as informações eram bastante escassas”. Desbiez enfatiza que todos os artigos científicos produzidos pelo projeto têm um pouco da história e dos dados coletados com a colaboração de Isabel.
Com a divulgação dessas imagens e a contínua pesquisa realizada pelo Projeto Tatu Canastra, espera-se não apenas aumentar o conhecimento científico sobre essa espécie fascinante, mas também promover a conscientização e ações de conservação para garantir um futuro seguro para os tatus-canastra e seu habitat no Pantanal mato-grossense.
