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  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Sul-mato-grossenses escolhem nomes para filhotes de tuiuiús em ninho artificial reconstruído

Reprodução/G1MS

Na beleza única do Pantanal sul-mato-grossense, a comunidade local se uniu para dar nomes aos três adoráveis filhotes de tuiuiús que agora chamam de lar um ninho artificial à margem da BR-262. Tereré, Floquinho e Luzê foram os nomes escolhidos em uma votação realizada nas redes sociais da Energisa, destacando a participação ativa e o apreço dos sul-mato-grossenses por sua rica fauna.

Estes três pequenos tuiuiús, nascidos no corrente ano, têm conquistado corações com sua presença encantadora. A votação, que envolveu a comunidade online, apresentou opções igualmente encantadoras, como Tuiuzim, Nembê e Vida, bem como Magia, Esperança e Resistência. Contudo, foi a simplicidade e o apelo afetivo de Tereré, Floquinho e Luzê que prevaleceram, tornando-se os nomes oficiais dos filhotes.

O ninho que abriga essas aves tão simbólicas para o Pantanal não é apenas um lar, mas também uma história de resiliência. Em 2020, as queimadas que assolaram mais de 4,5 milhões de hectares do bioma atingiram o emblemático ninho de tuiuiús, tombado como patrimônio. Em 28 de setembro daquele ano, o fogo destruiu o ninho que ficava às margens da BR-262, próximo à ponte sobre o rio Paraguai, no Porto Morrinho.

Entretanto, em um esforço colaborativo entre a Energisa, a Fundação de Meio Ambiente de Corumbá, a Embrapa Pantanal e o Projeto Arara Azul, o ninho foi reconstruído em novembro de 2020. Localizado a aproximadamente 70 km da cidade, o ninho artificial ergue-se ao lado de um imponente pé de ipê, apoiado por uma estrutura metálica semelhante às torres de transmissão.

Inspirado nos ninhos artificiais europeus concebidos para abrigar cegonhas, o projeto sul-mato-grossense foi meticulosamente executado, preservando a altura e utilizando madeiras típicas da região. A estrutura octogonal foi revestida com pedaços de madeira local, proporcionando aos tuiuiús um ambiente que se assemelha ao seu habitat natural.

Assim, Tereré, Floquinho e Luzê não apenas recebem nomes carinhosos, mas também representam a resiliência da fauna pantaneira e o esforço conjunto para preservar e reconstruir seus lares. O ninho artificial não é apenas uma morada, mas uma esperança renovada para a preservação dessas aves majestosas e do ecossistema que tanto as define.


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