Ibama desarticula comércio ilegal de fauna silvestre na capital paraibana
Em matéria publicada hoje (23) pelo IBAMA, durante operação realizada no dia 18 de maio, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba (BpambPB) apreenderam 85 aves silvestres que estavam sendo comercializadas ilegalmente em uma feira livre de João Pessoa. A ação integra a Operação Vidas Livres, conduzida nacionalmente para combater o tráfico de fauna nativa.
De acordo com o IBAMA, as equipes localizaram espécies como azulão (Cyanocompsa brissonii), papa-capim (Sporophila nigricollis), corda-negra (Chrysomus ruficapillus) e galo-de-campina (Paroaria dominicana). As aves encontravam-se confinadas em gaiolas apertadas, em ambiente insalubre e sem cuidados básicos, o que caracterizou situação de maus-tratos. Além dos animais, a fiscalização também apreendeu 14 armadilhas utilizadas para captura ilegal.
Investigação orientou ação de campo
Antes da operação, o Ibama realizou levantamento de inteligência para identificar os principais responsáveis pelo tráfico de aves na região. Com base nas informações coletadas, os agentes deram o flagrante no momento em que os infratores tentavam vender os animais.
Os envolvidos estão na delegacia da Polícia Civil e irão responder pelos crimes de tráfico de animais e maus-tratos, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) e o Decreto nº 6.514/2008. A legislação prevê multa e pena de até um ano de detenção.
Animais passam por reabilitação para retorno à natureza
As aves apreendidas foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em João Pessoa. No local, os profissionais realizarão triagem clínica, tratamento veterinário e processos de readaptação para posterior soltura em habitat natural.
Por fim, a Operação Vidas Livres segue com ações previstas em outras regiões do país, com foco na repressão ao comércio ilegal de animais e na preservação da biodiversidade brasileira.
Foto: Divulgação/Ibama
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