O Governo de Mato Grosso do Sul avança na preservação ambiental ao regulamentar a reposição florestal com o apoio da tecnologia. Dessa forma, a iniciativa estabelece critérios para exploração da vegetação nativa e consumo de matéria-prima florestal, garantindo que produtores cumpram sua obrigação legal de recompor áreas desmatadas.
Para tornar o processo mais eficiente, o Estado criou o MS Agrodata, um sistema digital que permite a negociação de créditos de reposição florestal. Com isso, quem tem passivos ambientais pode compensá-los comprando créditos de quem investiu no plantio de florestas nativas ou exóticas. Essa solução não apenas moderniza a gestão ambiental, mas também impulsiona a política de carbono neutro no Estado.
Tecnologia facilita regularização ambiental
Além de oferecer mais transparência, o governador Eduardo Riedel destacou que a regulamentação possibilita alternativas viáveis para o setor produtivo. Assim, quem precisa repor a vegetação pode optar pelo plantio direto em sua propriedade, integrar um condomínio florestal ou adquirir créditos de terceiros. Caso escolha contribuir financeiramente, os recursos serão destinados ao Fundo Estadual de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, garantindo investimentos diretos na preservação.
“Essa foi a solução encontrada, através da tecnologia. Dessa maneira, criamos um sistema que permite a negociação privada entre quem tem passivos ambientais e quem gera créditos. Essa modernização não só dá segurança ao produtor, mas também direciona recursos para projetos sustentáveis”, explicou Riedel.
Produção sustentável e mercado de créditos ambientais
Por outro lado, além do incentivo ao plantio de florestas nativas, o governo permite a compensação ambiental por meio de culturas exóticas como eucalipto, erva-mate e seringueira. Como resultado, essa flexibilidade fortalece cadeias produtivas sustentáveis e valoriza iniciativas alinhadas à política estadual de carbono neutro.
De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, o modelo beneficia tanto quem precisa compensar o desmatamento quanto quem investe no plantio de forma independente.
“Quem não deve pode plantar florestas e comercializar créditos. Dessa forma, criamos um ciclo econômico sustentável”, explicou.
Além disso, o secretário Jaime Verruck reforçou que a regulamentação traz segurança jurídica ao setor e impulsiona a modernização da recomposição florestal. “Nosso objetivo é garantir a reposição em áreas degradadas e, ao mesmo tempo, fomentar práticas produtivas alinhadas à preservação ambiental”, destacou.
Com essa medida, o Governo de MS regulamenta reposição florestal com tecnologia, consolidando o Estado como referência em inovação e sustentabilidade na gestão ambiental.
Fonte: Comunicação GOV/MS – Foto Destaque: Saul Schramm
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