No dia 5 de maio de 2025, um registro fotográfico feito na região próxima do Jardim da Amazônia evidenciou a presença de uma das aves mais emblemáticas da fauna brasileira: a harpia (Harpia harpyja). A imagem, capturada por Catarina Tokatjan, retrata o momento de encontro com a ave em plena floresta, cenário que se torna cada vez mais raro.
A harpia, embora não seja a maior ave predadora do mundo, é reconhecida como a mais forte. Possui bico curvo e robusto, pernas espessas e garras maiores do que as de um urso-pardo. Essas adaptações tornam o animal um predador eficiente, capaz de capturar presas como macacos e preguiças nas copas das árvores.
Apesar de sua imponência, a espécie enfrenta alto risco de extinção no Brasil. A destruição de grandes áreas de floresta, aliada à caça, compromete os habitats e impede o aumento populacional. Segundo especialistas, o crescimento da espécie ocorre de forma lenta, o que exige atenção especial em políticas de conservação.
A observação documentada reforça o valor de áreas protegidas e a relevância do ecoturismo responsável. Além de permitir experiências com a biodiversidade, essas iniciativas contribuem com registros científicos e campanhas de sensibilização ambiental.
O registro da harpia destaca a importância de manter florestas em pé e garantir condições adequadas para a sobrevivência de espécies ameaçadas. Por fim, organizações ambientais alertam que o monitoramento contínuo e a educação ambiental são caminhos essenciais para evitar o desaparecimento dessa ave emblemática da fauna da América do Sul.
Foto: Catarina Tokatjian
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