O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) realizou um estudo inédito sobre o estoque de carbono no Pantanal, identificando áreas com alto potencial para projetos de bioeconomia. Em parceria com especialistas, a iniciativa busca otimizar esforços em um território extenso, promovendo uma matriz econômica sustentável. O projeto se alinha à política de Mato Grosso do Sul, que incentiva a bioeconomia, aproveitando as características únicas do Pantanal para o pagamento por serviços ambientais (PSA).
Para obter mapeamento técnico, o levantamento utilizou tecnologia de ponta em ambiente de Sistema de Informações Geográfica (SIG), além de realizar cruzamento de informações do INPE, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, dos estados de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Verra, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de pesquisas científicas desenvolvidas no Pantanal.
Assim, o estudo mapeou mais de 1,2 milhão de hectares com estoques viáveis, utilizando dados do INPE e informações da COP17. Por isso, Angelo Rabelo, presidente do IHP, destaca que o estudo garante matriz econômica para proprietários e se integra a políticas públicas. Além disso, em 2023, o IHP obteve a primeira certificação de crédito de carbono no Pantanal, consolidando a região como referência em sustentabilidade.
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Yanna Fernanda, secretária executiva, ressalta que o estudo oferece embasamento técnico para certificação, fortalecendo a preservação. O projeto REDD+ Serra do Amolar, em parceria com a ISA BRASIL Energia, foi pioneiro, integrando o programa Conexão Jaguar.
Foto: Bruno Rezende/Governo do Estado
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