O juiz Antonio Horário da Silva Neto, da Vara Especializada do Meio Ambiente, condenou um pecuarista de Barão de Melgaço (Mato Grosso) a 5 anos de prisão, por desmatamento ilegal de aproximadamente 3 mil hectares de vegetação nativa em duas fazendas localizadas no Pantanal mato-grossense.
As decisões, divulgadas em maio, destacam crimes ambientais cometidos nas propriedades Soberana e Landy/Indaiá, situadas a cerca de 75 km de Cuiabá. O caso chamou atenção também pelo descumprimento de embargos ambientais, que proibiam atividades agropecuárias na área desde 2018. Ainda assim, foram encontrados pastos ilegais e cerca de 4 mil bovinos sendo mantidos nas fazendas.
Além disso, o responsável pelas propriedades descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta, não realizou a devida regularização ambiental. Ele também teve o Cadastro Ambiental Rural reprovado pelos órgãos competentes.
De acordo com as informações, o pecuarista já acumula multas ambientais que somam R$ 2 bilhões e ira cumprir a sentença em regime aberto, segundo registros oficiais.
A destruição ilegal de áreas no Pantanal reduz a biodiversidade, altera o equilíbrio climático regional e impacta diretamente o sustento de comunidades tradicionais que dependem dos recursos naturais para viver. Além disso, compromete serviços ecossistêmicos essenciais, como a regulação hídrica e o controle de queimadas.
Fonte: midianews.oficial - Foto: Ilustrativa/IBAMA
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