O animal sofreu queimaduras graves nas quatro patas em agosto do ano passado, mas recebeu tratamento especializado e agora retorna à natureza.
Encontrado debilitado e desidratado, Luizinho passou por cuidados intensivos no Instituto Tamanduá. Sob a coordenação de Flávia Miranda, fundadora do instituto, veterinários aplicaram medicamentos e um inovador tratamento com pele de tilápia, comumente utilizado para tratar queimaduras em humanos. A pele protege a área afetada, reduz a perda de água e minimiza o risco de infecções, promovendo uma recuperação mais eficaz.
No início de janeiro, Luizinho recebeu um colar de monitoramento e retornou à sua casa. Especialistas acompanharão o animal pelos próximos dois anos para garantir sua total adaptação. Um vídeo divulgado pelo Instituto e a Reserva Caiman, mostra o momento emocionante em que o animal reencontra seu habitat, antes destruído pelo fogo e agora regenerado.
O Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil é uma Organização Não Governamental que surgiu em 2005 com a necessidade de levantar informações biológicas e ecológicas das espécies de tamanduás, até então, pouquíssimo estudadas na natureza. Além disso, o Instituto trabalha há 20 anos na preservação não só de tamanduás, mas como também, tatus e preguiças. Recentemente, a organização intensificou seus estudos na fazenda Caiman e busca recursos para estabelecer uma base fixa na região.
Fonte e Fotos: Fazenda Caiman e Instituto Tamanduá.
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