No Instituto Onça-Pintada, em Goiás, a onça-preta Mamba protagonizou uma cena que atraiu olhares curiosos. A fêmea, que vive sob os cuidados da equipe coordenada pelo biólogo Leandro Silveira, foi flagrada carregando um dos filhotes pela boca — comportamento comum entre felinos.
Enquanto um dos filhotes preferiu dormir, demonstrando certo desinteresse pela movimentação ao redor, o irmão explorava o ambiente com atenção redobrada. O espaço, embora controlado, simula condições naturais para estimular os instintos da espécie e oferecer bem-estar aos animais sob cuidado.
Uma prática natural entre os animais
Especialistas explicam que carregar os filhotes pela boca é uma prática natural. As fêmeas usam os dentes com precisão, sem machucar a prole. A técnica serve para deslocar os filhotes com segurança, principalmente durante os primeiros meses de vida, quando ainda não caminham com firmeza.
Esse comportamento materno é observado tanto em vida livre quanto em centros de conservação. Ele evidencia o vínculo entre mãe e filhotes e o instinto protetor que caracteriza as onças-pintadas. No caso da Onça Mamba, o gesto também reforça a importância do trabalho realizado pelo Instituto, que alia pesquisa, manejo e educação ambiental para a preservação da espécie Panthera onca em nossa fauna brasileira.
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