Mato Grosso do Sul pode enfrentar cenário crítico para incêndios florestais

Compartilhe esta publicação :

Facebook
X
WhatsApp
Threads

Mato Grosso do Sul atravessa um período de forte criticidade climática, resultado da estiagem prolongada, temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar. De acordo com análise do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o quadro intensifica de forma significativa o risco de incêndios florestais em diferentes regiões do Estado.

Nos últimos dias, um sistema de alta pressão atmosférica tem mantido o tempo estável, com céu claro a parcialmente nublado, ausência de chuvas e forte insolação.

As temperaturas máximas superaram os 38°C em várias localidades, enquanto a umidade relativa do ar caiu para índices entre 8% e 15% em municípios como Amambai, Ponta Porã, Três Lagoas e Bataguassu. Valores abaixo de 30% já são considerados extremamente secos, o que favorece a propagação do fogo.

A falta de chuvas significativas agrava ainda mais a situação. Em Campo Grande, Coxim, Corumbá, Dourados, Ivinhema, Paranaíba e Três Lagoas, não há registro de precipitações expressivas há mais de 37 dias. Porto Murtinho lidera os índices de estiagem, com 94 dias sem acumular mais de 10 mm de chuva.

O monitoramento meteorológico do Cemtec

Cidades como Três Lagoas, Paranaíba e Coxim enfrentam há pelo menos 13 dias consecutivos temperaturas acima de 30°C e umidade inferior a 30%. Essa combinação forma o chamado “triângulo do fogo”, no qual calor e ar seco criam ambiente altamente favorável à ignição e rápida propagação das chamas.

Para os próximos dias

Os índices de perigo de fogo permanecem em nível extremo, o que significa alta probabilidade de incêndios de difícil controle, mesmo com uso de aeronaves. Por fim, nas previsões sazonais indicam continuidade das condições adversas: entre outubro e dezembro de 2025, a tendência é de temperaturas acima da média e chuvas mal distribuídas, cenário que deve prolongar a vulnerabilidade ambiental.

Fonte: Semadesc
Foto: Imagem ilustrativa

PORTAL PANTANAL OFICIAL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *