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  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Aumento alarmante de 211% neste ano, incêndios devastam ecossistemas em Mato Grosso do Sul

Importante área de preservação da biodiversidade no Pantanal, Serra do Amolar sofreu com queimadas — Foto: Sílvio de Andrade/Governo de MS

Importante área de preservação da biodiversidade no Pantanal, Serra do Amolar sofreu com queimadas — Foto: Sílvio de Andrade/Governo de MS

O recente boletim informativo sobre incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) e pelos Corpos de Bombeiros, revela um cenário preocupante de destruição ambiental. Comparando o período de 1° de janeiro a 17 de dezembro deste ano com o mesmo período de 2022, a área queimada no Pantanal apresentou um assustador aumento de 211%.

Os números são impactantes: o número de focos de calor no bioma pantaneiro saltou de 1.157 para 2.411, representando um aumento de 108,4%. A extensão afetada por queimadas aumentou de 245.250 hectares para 764.475 hectares neste ano. Esse aumento significativo representa uma ameaça direta às áreas de preservação ambiental.

As Unidades de Conservação no Pantanal e Cerrado foram duramente atingidas, registrando um aumento de 407,2% nos hectares devastados pelo fogo. Na Rede Amolar, o índice elevou-se para 627,8%, e em Terras Indígenas, atingiu 253,2%, conforme dados do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os municípios pantaneiros concentram 92,5% dos focos de calor, com destaque para Corumbá (65,3%), Aquidauana (17,3%) e Miranda (9,9%). O Cerrado ocupa o segundo lugar entre os biomas mais atingidos, com aumento de 30,8% em áreas queimadas e 65,9% mais focos de calor. A Mata Atlântica também registrou aumento de 30% no mesmo período.

Desde 17 de maio deste ano, equipes do Corpo de Bombeiros têm se dedicado às ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais, mobilizando um efetivo de 404 servidores. Contudo, a previsão para os próximos três meses indica uma tendência de ocorrências de fogo em alguns municípios, apesar da esperança de danos menores na região do bolsão.

A análise da probabilidade de fogo para o trimestre dezembro, janeiro e fevereiro revela que a região norte do estado de Mato Grosso do Sul está em estado de “observação”. Já os municípios das regiões sul, central e leste encontram-se nos níveis entre “atenção” e “alerta”. Diante desse cenário crítico, medidas urgentes e eficazes são necessárias para conter a devastação e preservar os preciosos ecossistemas da região.

Fonte: Mídiamax


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