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  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Bombeiros fazem monitoramento após incêndio na Serra do Amolar

serra do amolar

Reprodução/Governo do estado de MS

Após oito dias de intenso combate, o incêndio florestal que assolava a Serra do Amolar, no Pantanal, foi finalmente controlado e extinto. O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul desempenhou um papel crucial nessa operação, que exigiu esforço extraordinário e apoio aéreo e fluvial para garantir o deslocamento das equipes e o acesso aos pontos críticos do incêndio.

Desde o dia 29 de janeiro, quando foram acionados, os bombeiros têm enfrentado desafios significativos. O acesso aos locais afetados provou-se especialmente difícil, requerendo o emprego de aeronaves, como o ‘air tractor’, para lançar água em áreas inacessíveis por terra.

O tenente Alexandre Araújo, engenheiro ambiental do Corpo de Bombeiros, destacou a complexidade da operação, ressaltando que a área alagada e o solo de turfa dificultaram sobremaneira o deslocamento terrestre das equipes. “Apenas via aeronave de asa fixa e rotativa foi possível acessar os pontos críticos do incêndio, tanto para o lançamento de água quanto para posicionar os militares estrategicamente”, explicou o tenente.

A área atingida pelo fogo ultrapassou os 4 mil hectares, mas graças ao esforço coordenado por terra e ar, as chamas puderam ser contidas e extintas.

A tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, enfatizou a importância dos investimentos do Governo do Estado na prevenção e combate a incêndios florestais. “Recentemente, adquirimos duas aeronaves de combate a incêndios, os nossos ‘air tractors’, que desempenharam um papel fundamental nessa operação. Isso, aliado à posição estratégica das guarnições no solo, permitiu uma ação mais eficaz e rápida”, declarou a tenente-coronel.

Além do Corpo de Bombeiros, a Brigada Alto Pantanal, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), também esteve atuante na região. Mesmo após os esforços iniciais de combate, os brigadistas permaneceram na área, contribuindo para a redução e extinção dos focos de incêndio.

Visando auxiliar na recuperação da área afetada, o Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim (MS), doou 580 mudas de plantas frutíferas, que serão plantadas na região da Serra do Amolar. Essa iniciativa visa não apenas restaurar o ecossistema, mas também proporcionar recursos naturais essenciais à fauna local.

Com o incêndio controlado e as equipes de resgate e recuperação atuantes, a esperança agora reside na restauração e preservação desse importante ecossistema pantaneiro.


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