Calor em MS deve ser ainda pior, afirma meteorologista
Marcio Cabral
A onda de calor que atinge Mato Grosso do Sul e vários estados do Brasil pode estar longe de acabar, segundo aponta o meteorologista Natálio Abrão, que aponta para um agravamento do calorão no mês de outubro.
Em pronunciamento na Câmara Municipal de Campo Grande, o meteorologista disse que no mês de outubro, entre os dias 10 e 21, o calor deve ser mais extremo do que o registrado nos últimos dias.
“Após uma análise das atuais condições, principalmente das temperaturas, o Estado e a Capital estão com as temperaturas muito acima da média histórica dos últimos anos. Parece que essas temperaturas são o limite das temperaturas máximas, mas acreditem, o pior está por vir”, disse o meteorologista.
Ainda conforme Natálio, a meteorologia tem condições de avaliar as temperaturas de uma semana até cerca de 20 dias para a frente e os índices não apontam para melhora nas condições climáticas para as próximas semanas.
“Os modelos que nós encontramos para Mato Grosso do Sul e Campo Grande não indicam condições favoráveis que permitam que a população tenha condições agradáveis nesses valores que virão. Estamos hoje com temperaturas máximas em torno de 37°C em Campo Grande e, em outros municípios, principalmente Sonora, Três Lagoas e Porto Murtinho, ultrapassando 43°C, a sensação térmica ontem em Três Lagoas foi de 19°C e hoje deve ultrapassar. O fato importante é que entre os dias 10 até 21 de outubro, esses valores sejam ultrapassados”, ressaltou.
“Fica o alerta, principalmente para Campo Grande, a partir do dia 10, e aí tem muitos eventos importantes, tem feriado, tem exposição, atividades agrícolas, fiquem atentos porque o esperado para Campo Grande é de 42°C com sensação térmica de 48°C”, alertou o meteorologista. (com Correio do Estado)
