Capivaras atacam criança em Três Lagoas e levantam debate sobre segurança na Lagoa Maior

Arquivo JP News

A tranquilidade da Lagoa Maior, em Três Lagoas, foi abruptamente interrompida esta semana por um incidente chocante: o ataque de capivaras a uma criança. Esse não é o primeiro caso, já que no ano passado uma mulher também foi vítima de um encontro inesperado com esses animais. O incidente tem gerado clamores da comunidade por medidas de segurança, incluindo o cercamento da área, no entanto, o secretário de Meio Ambiente, José Mauro de Grandi Júnior, descarta essa possibilidade.

Para o secretário, as capivaras são parte integrante da beleza natural da Lagoa Maior, servindo como um atrativo para os moradores e visitantes. Ele enfatiza que é essencial que as pessoas respeitem esses animais em seu habitat e evitem se aproximar. De acordo com Grandi Júnior, se as pessoas mantiverem distância e não perturbarem os animais, não haverá incidentes.

Sobre o ataque à criança, o secretário especula que o animal pode ter agido de forma defensiva, possivelmente protegendo seus filhotes. Atualmente, a Secretaria do Meio Ambiente monitora e controla cerca de 100 capivaras na Lagoa Maior, com a devida autorização do Ibama.

Vale destacar que a população de capivaras na Lagoa Maior já foi mais numerosa, com mais de 200 indivíduos. Contudo, devido ao excesso populacional, metade delas foi realocada para uma área de reserva. O secretário ressalta que não está nos planos retirar todas as capivaras da Lagoa, já que fazem parte do ecossistema local.

O episódio recente intensifica o debate sobre a convivência entre humanos e fauna selvagem em áreas urbanas. As autoridades e a comunidade precisam buscar soluções equilibradas que garantam a segurança das pessoas, respeitando ao mesmo tempo a integridade dos animais que compartilham esses espaços. A gestão responsável da convivência com a vida selvagem emerge como uma prioridade para preservar a harmonia entre a natureza e a comunidade local.