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  • sábado, 27 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Com apoio de tecnologia e equipamentos, governo de MS mantém combate a incêndios no Pantanal

 

Incêndios

Fotos: CBMMS/CPA

Com atuação persistente na vigilância, combate e controle de incêndios florestais, o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) concentra seus esforços em três áreas do Pantanal.

Desde a semana passada, as equipes mantêm-se em estado de alerta nas regiões de Aquidauana, Paiaguás e Porto São Pedro (Rede Amolar), onde focos ativos ainda persistem.

A tarefa de enfrentar as chamas é conduzida por 32 bombeiros que contam com o respaldo da tecnologia e de todo o aparato disponibilizado pelo Governo do Estado, contribuindo assim para o êxito das missões no que diz respeito à extinção do fogo e preservação do bioma.

Durante a cerimônia e assinatura da Lei do Pantanal, realizada ontem (18), o governador Eduardo Riedel destacou os substanciais investimentos realizados pelo Executivo para prover o suporte necessário ao combate dos incêndios no bioma.

Fotos: CBMMS/CPA

“É um trabalho contínuo e demanda investimento considerável em infraestrutura para o combate, conscientização, educação, apoio das comunidades locais, produtores e comunidades ribeirinhas. O Governo do Estado adquiriu dois aviões ‘air tractor’ para esse combate, além de ter um helicóptero à disposição. Ganhamos uma maturidade significativa nesse processo. É um fenômeno natural que devemos aceitar como tal e eliminar completamente os acidentais ou propositais. A força do Estado deve estar presente nesse sentido”, afirmou Riedel.

A atuação meticulosa e organizada do Corpo de Bombeiros, desempenhando papel crucial nas ações de controle e combate a incêndios florestais em todo o Estado, é respaldada por diversas tecnologias que contribuíram para a resposta imediata e efetiva extinção de focos no Pantanal.

“Mato Grosso do Sul é exemplo de resposta e aplicação de tecnologia, com disponibilidade de equipamentos, treinamento e atuação dos bombeiros. Tudo está comprometido para o próximo ano. É muito melhor do que foi disponibilizado em 2020, que foi um aprendizado para todos”, afirmou Alexandre Bossi, presidente da SOS Pantanal, ONG que atua na preservação do bioma.

Durante a Operação Pantanal 2023, iniciada em 17 de julho, as aeronaves específicas foram acionadas em diversas ocasiões para apoiar o combate às chamas, incluindo duas aeronaves ‘air tractor’ capazes de transportar até 3 mil litros de água para áreas de difícil acesso.

“Mesmo com as chuvas, quando passa alguns dias sem precipitação, o risco de incêndio aumenta. É o que está acontecendo agora; desde a semana passada, estamos atuando em incêndios no Pantanal. Quando as chuvas diminuem, o risco de fogo aumenta devido à biomassa acumulada. Por isso, mesmo com o início do período de chuvas, o combate continua”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental) e coordenadora da Operação Pantanal 2023.

Além disso, a dificuldade de acesso aos locais em chamas dificulta as operações de combate. “Estamos em missão de combate a incêndio florestal, partimos de Coxim às 4h da manhã e percorremos 250 km dentro do Pantanal para chegar ao foco. A dificuldade de deslocamento é muito grande; a velocidade média de deslocamento é de 20 a 25 km/h”, disse o capitão Silveira, do Corpo de Bombeiros.

incêndio pantanal

Bruno Rezende

O uso da tecnologia contribui para as ações de monitoramento e preservação do Pantanal e dos outros biomas presentes em Mato Grosso do Sul – Cerrado e Mata Atlântica -, no trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros do Estado no combate aos incêndios florestais.

Com drones, equipamentos de proteção individual específicos para garantir segurança (roupas e botinas resistentes às chamas), monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa, Polícia Federal, Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, a atuação dos bombeiros torna-se cada vez mais específica e qualificada para evitar e mitigar os danos causados pelos incêndios florestais.

“Nós trabalhamos nas questões de combate a incêndios florestais o ano inteiro. Porém, intensificamos as atividades no período de resposta. E este ano, a Operação Pantanal tinha previsão de ser encerrada no dia 23 de novembro, porém as condições atmosféricas nos fizeram estender o final da operação”, concluiu a tenente-coronel Tatiane.


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